quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Livros e Mochilas - simbiose prazerosa

A compactação do livro atingiu limites inimagináveis até um século atrás. De numerosas e pesadas tábuas de cerâmica para rolos de papiro, eles passaram finalmente a serem encadernados com papel em pesados tomos com capa de madeira, depois de couro, enfim de papel até atingirem o tamanho pocket. Então desapareceram do "mundo físico" e cada livro passou a pesar o que pesam alguns bites.

Estamos na era dos e-books, inovação necessária e incontornável. Carregamos grandes bibliotecas num pequeno cartão de memória, ou no próprio leitor eletrônico.

Sim, ainda há os nostálgicos (não nos excluímos) que ainda gostam de folhear um livro impresso, sentir seu peso, seu cheiro, as marcas da leitura. E há também aqueles que não têm escolha: seja por ainda não terem um leitor de e-books em mãos (afinal, somente agora eles estão começando a se popularizar no Brasil), seja por precisarem andar pra cima e pra baixo com volumes de livros acadêmicos para pesquisa e estudo.

É por essas e outras que a mochila ainda é um dos aparatos tecnológicos físicos mais inestimáveis. Seja pra levar os livros do curso, seja para levar os de literatura e poesia para todo canto, para aproveitar as brechas dos dias e recuperar a leitura atrasada, nas filas, no metrô, no trem.

O que não podemos é deixar de levar conosco algum bom livro. Impresso em tinta de verdade ou em tinta eletrônica, gravado em bites numerosos nos nossos igualmente inestimáveis leitores eletrônicos. Ambos, aliás, precisam de uma boa, confortável, resistente e bonita mochila, que combine com o leitor, é claro.

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